Comunidade de Amorim, mais um encanto do rio Tapajós na Amazônia. Já presenciei mil contadas vezes esta comunidade que se localiza às margens esquerda do saudoso rio Tapajós. Muitas vezes em festa, outras em passeios para rever os amigos e colega lá conquistado. Desta vez não fui somente para passar um dia ou uma noite, fui para ficar vários dias e várias noites e ainda tenho uns calculados 20 dias para ficar por lá, até finalizar uma obra com dois parentes amigos daqui de Suruacá.
Por lá tanta satisfação vê e falar quase todos os dias com os amigos amorienses. Nas tardes de sobra sempre umas voltas de moto com amigão William e sempre que possível nos aventuramos nas animadas pescarias com outro amigão Raik lá mesmo de Amorim. E para colocar os papos em dias vale apena trocar uma ideia com os filhos do lugar, sendo eles; Raik, Hebe, Lucivaldo, Branca, Patrícia, Elioneide e vários tantos…
Amorim vive um momento importante com a construção de muitas casas do Projeto Habitação do Governo Federal, isso significa que a renda perca pita dos coboclos ribeirinhos cresce, mas quase sempre com aquele pé de burocracia.
a Pacata Amorim tem costumes e tradições como de qualquer comunidade amazônida. Sobrevive da agricultura no cultivo da mandioca, milho, feijão… E para enfatizar esses sabores a caça e pesca artesanal complementam a culinária local.
O Ecoturismo aos poucos se movimenta na comunidade lentamente garante uma fonte de renda para os catraeiros que levam os turista para os moldes dos igarapés e belezas naturais da comunidade.
A comunidade se empenha para conseguir um projeto de Inclusão Digital. O sonho ainda tá longe, porém o local aos poucos vai sendo preparado. Começo eles já tem, em 2008, houve uma mega oficina de Inclusão Digital ministrado pelo Projeto Puraqué de Santarém, entretanto, nada pára por aí garante uma professora.
Para saber de boas histórias nadas melhor do que conversar com pessoas experientes da vida daquele lugar, aqui citamos algumas; Seu Bianor, Dona Madalena, Dona Isabel e tantos outros… Outro dia conversei com um senhor não lembro do nome dele, mas ele falou umas coisas muito interessantes; “Quando cheguei aqui em Amorim, tinha só 4 famílias. A fartura de caça e peixe era muito grande. Tambaque, Pirarucu era farto e fácil. Hoje em dia a pesca ainda continua farta mas caça sumiu. O povo aumentou tem muita gente, todo mundo precisar comer todo dia“ afirma.